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terça-feira, 10 de julho de 2012

A UNIDADE DA VIDA II

Por mais que a ilusão do Ter congele corações infantis,
O SER é a condição mais pura e ingênua do Amor.

Portanto, a Essência se revela no milagre contido na pureza daquele que nasce e ao longo do seu
subjetivo tempo vai traçando o seu caminhar... Como naquele que deixa esse plano após cumprir
sua Sina, dentro dos limites de sua consciência de SER HUMANO.

Meu Comentário: A referência é mundial - basta ser terráqueo...
Venho dedicando a maior parte da minha existência focado nessa proposição.
Como a questão não é somente palavra (blá-blá-blá...) e meramente posição acadêmica ou de
posses materiais, encontro geralmente grande dificuldade de diálogo e conexão, pois nesse
contexto sou "considerado" como um cidadão inferior que não é levado a sério em sua
proposição de elevar o nível de Humanidade ao seu redor.

Por isso desde que iniciei efetivamente o meu Projeto Holístico - na maior parte dos contatos
que fiz ou tentei fazer com o público: produtores, organismos oficiais de cultura, escolas,
universidades e "as pessoas" - massa - o destino desse Projeto foi a lata do lixo, principalmente
porque em um primeiro momento a linguagem que utilizo não se traduz em receita imediata; bem como não obedece a padrões e formatos estabelecidos por um determinado "marketing cultural".

De modo geral esse é o contexto predominante "socialmente" onde a Unidade é dividida pela
"programação" de que o TER seja a ÚNICA realidade - e essa direção leva a pouca profundidade:
excesso de barulho, pornomarketing, competição desenfreada, politicagem e desumanidade do
nosso lado mais singelo que é o SER.

O que me deixa mais "injuriado" é que esse Poder institucionalizado (Políticos/politiqueiros de plantão => "as pessoas" - a massa); se utilize em um primeiro momento da mesma retórica de
Harmonia e Equilíbrio da Unidade do SER.

Falam de mudança e transformação da boca para fora - de fora para dentro...

Por certo desconhecem o segredo da Unidade da Vida => o SER é a real essência do TER, não
ao contrário.

É inútil tentar sensibilizar alguém que não tenha a devida consciência dessa condição.

Por outro lado, não posso deixar de exercer meu ofício independentemente de reconhecimento ou
não, portanto vou continuar sobrevivendo com a pureza e ingenuidade do meu Amor.

É simples assim!!!

Claudio Pierre de França

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